SOU A BRUXA JADE FÊNIX

Uma bruxa de muito conhecimento, onde firmo meu respeito a todos os mestres da MAGIA.

Os segredos das BRUXAS estão dentro delas mesmas, e os registros dessa sabedoria estão nos Grimórios e Pergaminhos...

Mas entre...Vasculhe...Se gostar volte sempre!



BRUXA JADE FÊNIX

quarta-feira, 6 de julho de 2011

NOVO ENDEREÇO DESTE BLOG

Olá,

Para facilitar minhas postagens, resolvi usar outro endereço, meu email pessoal.
Para entrar em contato:

veraluciamchd130668@gmail.com


O NOVO ENDEREÇO DO TEMPLO JADE FÊNIX:


CASA DA BRUXA JADE FÊNIX

http://casadabruxajadefenix.blogspot.com/

Espero você por lá de agora em diante ok???

Os seguidores também!!

A Casa da Bruxa Jade Fênix Está bem adiantada em matérias importantes sobre a caminhada da bruxaria, espero todos por lá
http://casadabruxajadefenix.blogspot.com/

Com carinho,
Bruxa Jade Fênix

segunda-feira, 23 de maio de 2011

TEMPLO DE ÁRTEMIS
“Eu coloquei meus olhos nas muralhas da Babilônia, onde há uma estrada para carruagens e na estátua de Zeus, obra de Alpheus, nos jardins suspensos da Babilônia, no colosso do Sol , no extraordinário trabalho das elevadas pirâmides e no enorme túmulo de Mausolus, mas, quando vi a casa de Ártemis, que sobe em direção às nuvens, aquelas outras maravilhas perderam o seu brilho e eu disse :”Lo, a não ser o monte Olimpo, o Sol nunca viu algo tão bonito!’. “ (Antipater, Antologia Grega, LX.58)
Breve Histórico
Somente as ruínas do Templo de Ártemis chegaram aos nossos dias e toda a descrição que possuímos dessa obra vem de historiadores dos tempos antigos. Ártemis, deidade grega (como a Diana dos romanos, irmã de Apolo), era relacionada à natureza, e quem protegia os bosques e a caça.
O templo foi construído pelo arquiteto Chersiphron na cidade de Éfeso, na antiga Lídia, que ficava no extremo oeste da parte ocidental de Anatólia, na atual Turquia, entre o mar Mediterrâneo e o mar Egeu, à margem esquerda do rio Caístro, perto de onde ele desemboca nesse último. A Lídia fazia fronteira a oeste com as colônias jônicas gregas, mantendo com essa cultura grande intercâmbio, havendo certa ocasião em que invadiu as suas cidades, e ali manteve domínio, mas, mesmo assim, permaneceu o intercâmbio cultural e a admiração mútua. Entre os séculos VIII a.C. e I a.C., Período Arcaico da história grega, Éfeso era uma das quatro cidades mais importantes do Mar Egeu e do Mediterrâneo, e manteve essa posição mesmo depois da conquista da Lídia pelos romanos, até o primeiro século depois de Cristo. É uma cidade histórica para os cristãos, pois ali Paulo pregou o Evangelho e criou uma comunidade cristã muito próspera.
Heráclito, célebre escritor da antiguidade helênica, que nasceu provavelmente no século III a. C. na Cidade de Éfeso , em certa altura de sua vida cedeu as prerrogativas de príncipe ao irmão mais novo e se tornou misantropo. Asilou-se no templo de Ártemis, onde, em solidão, velho e sem conforto, escreveu suas idéias e deixou os pergaminhos depositados ali, tendo sido encontrados vários deles ainda legíveis.
Sobre o Templo de Ártemis
Embora as fundações do templo datem do século VII a. C., a estrutura que ganhou um destaque na lista das Sete Maravilhas do Mundo Antigo foi construída em cerca de 550 a. C.. O Templo servia tanto de um grande mercado quanto de uma instituição religiosa. Por anos o santuário foi visitado por mercadores, turistas, artistas e reis, que pagavam homenagens à deusa, dividindo seus lucros com ela. Recentes escavações arqueológicas no sítio revelaram presentes ofertados por peregrinos, inclusive estatuetas de Ártemis feitas de ouro e marfim, colares, braceletes e brincos, além de artefatos procedentes da Pérsia e da Índia.
Construção : Plínio, o Velho, escritor romano do século I d.C., em um dos seus escritos declarou que esse templo demorou 200 anos para ser construído, o que , de início, não foi levado a sério. Essa afirmação foi comprovada pelas pesquisas arqueológicas do século XIX, quando se descobriu que ele havia sido erigido sobre fundações de outro antigo templo (talvez dedicado à deusa Cibele), foi destruído e reconstruído pelo menos duas vezes até atingir sua mais grandiosa aparência e finalmente destruído completamente no século V d.C.. No século V a. C., a primeira reconstrução, em que foi erguido o templo sobre fundações de outro, é a Maravilha de que se tem notícia e a tradição informa que o rei lídio Creso empregou enorme fortuna para essa finalidade. Em 21 de julho de 356 a.C. , no mesmo dia em que nasceu Alexandre, “O Grande”, o templo foi incendiado. Anos mais tarde o próprio Alexandre ajudou a reconstruí-lo. Em 262 a.C. foi novamente destruído, desta feita pelos godos, quando invadiram a região. Novamente reconstruído, sofreu com vários terremotos, algumas perdas em sua forma arquitetônica. E, finalmente, foi totalmente destruído por fundamentalistas cristãos instigados por São João Crisóstomo em 401 d. C.. Descrição da obra : Ela nos chegou através dos relatos de vários arquitetos e cronistas e escritores da antiguidade que nos deixaram até desenhos detalhados do seu interior.
O templo era todo em mármore, com exceção da cobertura e possuía aproximadamente 90 m de altura (altura da estátua da Liberdade de Nova York, nos Estados Unidos da América). O seu desenho era retangular, de 80m x 130m. Escadarias de mármore conduziam o visitante para o seu interior. Possuía cerca de 127 colunas (algumas pessoas dizem 117, outras 128), em estilo jônico, com altura estimada entre 12m e 20m, sendo aproximadamente 36 delas decoradas com relevos. Eram colocadas em linha dupla em volta da nau onde se situava a estátua da deusa. A estátua da deusa Ártemis (ou Diana, para os romanos), era toda esculpida em ébano, ouro, prata e pedra preta. Tinha as pernas e os quadris cobertos por uma saia comprida decorada com relevos de animais. O interior do templo foi decorado com magníficas obras de arte: inúmeras estátuas dos mais famosos artistas da antiguidade - Pheidias, Polycleitus, Kresilas e Phadmon e Praxíteles, além de muitas pinturas. No século XIX os escavadores descobriram as fundações e recuperaram algumas colunas. Somente alguns detalhes da decoração original são conhecidos. Alguns objetos de ouro e marfim e estátuas procedentes de lá se encontram atualmente no Museu Britânico, em Londres, na Grã-Bretanha.
 
 
## MATERIAL PARAESTUDO
 
 
ESTUDAR...ESTUDAR...ESTUDAR...
 
&*& LIVRO DAS SOMBRAS DA BRUXA JADE FÊNIX
 

Um beijo da Bruxa Jade Fênix



 

O Templo Interno – Ying – Yang

Equilíbrio e os Demônios

Os Demónios habitam em nós
O Templo Interno, o lugar onde habitam os demônios, os nossos demónios, a sombra de nossa Outra Parte, assim como nós habitamos no interior do Templo de nossa Outra Parte, e somos Nela a Luz em sua escuridão.

É o Poder revelado do Ying e do Yang: Ying - Yang
Uma Luz na escuridão (Yang)
Uma sombra na Luz (Ying)

Mas é preciso redescobrir o Templo para poder ir lá, e aceitar e assimilar a nossa pequena porção Sombra, para que a nossa Outra Parte não nos destrua quando a reencontrarmos, pois identificará em nós a pequena parte Luz que Ela carrega.
O equilíbrio entre nós e nossa Outra Parte
Prestar serviço nesse Templo é completar a nossa “Maestria”, é cultuar a nós mesmos, é reverenciar a nossa Outra Parte que jás adormecida no Seio da Grande Mãe “vivo, porém latente, esperando, esperando sem Ser”.
Adormecida em nós, esperando ser chamada para Ser, esperando ser Nomeada.
Esse Nome deve nascer de nossas entranhas, do mais profundo de nosso Ser, da lembrança e da recordação do tempo em que fomos Um só, Um com nossa Outra Parte.
Nós somos, -por analogia- os demónios do Criador, e assim com ansiamos nos tornar Um com Ele, assim nossa Outra Parte anseia tornar-se Um com nós outra vez.
A Luz da Consciência
A Luz da consciência, com-conhecimento, é a parte feminina que conforma nosso Self, independentemente de sermos homens ou mulheres; e é ela quem tem a chave e as respostas que carregamos como criadores de nossos demónios, de nossa Outra Parte.
O Amor é o que nos impulsiona e nos aproxima do Criador e buscamos a Sua Luz, assim, da mesma forma a nossa Outra Parte, os demónios, não querem nos destruir, mas sim receber nossa Luz para nos entregar o seu Amor.
A Luz de Maria
Um Amor que vem peregrinando era trás era em busca da Luz de Maria que habita em todos os corações humanos, mas que precisa ser feita brilhar, para que possa iluminar todos os recintos de nosso Ser, de nosso Templo Interno, para que possamos nos conectar com nossa Outra Parte, através do ponto mais negro que existe em nós.
Porque o Amor é um meio para se chegar ao final, e no final…do “túnel” sempre há uma Luz; o túnel, o “canal”…de nascimento, que tanto pode ser físico como espiritual.











## TEXTO PARA APRENDIZADO INTERIOR

@@ GRIMÓRIO DA BRUXA JADE FÊNIX

O Transe Mágico - a habilidade primordial dos bruxos

O Transe Mágico - a habilidade primordial dos bruxos

O texto abaixo foi extraído do livro "A Bruxa Solitária", de Rae Beth. Escolhi este trecho em especial, que explica o que é o transe dentro do contexto da bruxaria, de uma forma especialmente direcionada para iniciantes e praticantes solitários. Em outro post eu coloco a técnica básica de transe de Rae Beth, esse texto é só para entender a teoria. Mas eu já postei uma outra técnica para entrar em Alfa (que é o mesmo estado de consciência alterado), (A Contagem Regressiva de Cristal). 

" Você pergunta sobre o trabalho interior de uma bruxa. Aquela palavra misteriosa "transe", que eu uso às vezes, o que significa na verdade? Possui ligação direta com o poder de lançar feitiços. E também quer dizer um estado no qual o futuro pode ser vaticinado, e poder-se comungar com os espíritos da natureza. Por meio do transe ou estado mediúnico, as mudanças acontecem. Mas é empregado fora do círculo, de maneiras que eu ainda não lhe contei? É, sim. O transe é a magia interna, a comunhão sentida com as fontes de nossas vidas. É também um meio de transformação. Porque as mudanças durante o transe, imaginado ou
"visto" diferentemente, são sempre seguidas de modificações exteriores, se a imagem é acompanhada por suficiente "carga" emocional. Não esqueça isso, pois em transe você pode mexer com seu estado de humor para o bem ou para o mal, e mesmo com sua saúde, como tem sido averiguado no mundo todo por terapeutas e psicoterapeutas.

O Transe é o acesso do Templo Interior do Bruxo, onde a verdadeira magia é feita.
Para uma bruxa, o transe é a verdadeira essência e alma de toda a magia. E acontece muitas vezes onde o ritual ainda não é apropriado — quando a bruxa está despreparada para o ritual, precisando meditar ou buscar mais direcionamento ou tornar-se mais firme em seus objetivos. E se a realização dos ritos é o trabalho externo, o transe, por sua vez, é o trabalho interno que toda bruxa deve realizar. Em transe, ele ou ela sempre deve encontrar a Deusa ou Deus e o Caminho, onde quer que seja, e não apenas em horas predeterminadas e dentro do círculo mágico. O transe é a verdadeira fonte de habilidade da bruxa.
Antes de você ter vivenciado festivais de passagem de ano e celebrado fases da Lua, não terá placas sinalizadoras indicando Domínios Interiores nem mapas já existentes para traçar os próprios mapas e caminhos. E até que você perceba a Deusa como criadora e mantenedora de toda a vida, com o Deus, seu consorte, ambos cocriadores e guias, não terá pontos de referência espirituais. Isso não significa que aquelas que não são bruxas não tenham tal referência. Existem outros caminhos. Há outros modos. Mas aventurar-se nas veredas interiores sem nenhuma estrutura referencial, sem qualquer conhecimento verdadeiro, é um risco que causa instabilidade emocional e psíquica.

Você talvez se assuste quando exagero os perigos. Eu não, pois vejo como a juventude abre centros psíquicos, usando drogas em circunstâncias errôneas, sem orientação ou conhecimento interior algum. Personalidades fragmentadas e vidas destruídas têm sido o resultado, pois a desintegração astral, uma destruição psíquica se manifesta, é vivida no mundo "real", com grande dor e confusão. Uma bruxa (ou bruxo) não precisa correr esse risco, pois ela encontra seres astrais e eventos com sabedoria, respeito e perícia psíquica. O senso do sagrado, a primeira condição de respeito, é inatamente sua. Ninguém pode ser bruxa verdadeira sem esse senso. Mas a sabedoria, que você corretamente menciona, é algo a conquistar. Bem como as perícias psíquicas.

Todas as religiões do mundo usam as técnicas de transe e meditação de alguma forma.O que acalma a mente lógica, tranqüilizando-a, em repouso, para que o transracional possa aparecer e se reintegrar. Mantras, mandalas, orações repetitivas e o rosário, batidas de tambores, drogas e posições especiais da ioga são algumas das muitas técnicas usadas para alcançar estados alterados de consciência. Como bruxas solitárias, praticamos os rituais criando um espaço sagrado e dançando e cantando dentro dele. Mas também podemos entrar no mesmo estado de "lucidez sonhadora" por meio da visualização, uma rotina mental que nos leva para o nosso interior e aprofunda a consciência, trabalhando como simples autoprogramação. Em outras palavras, a visualização inicial instrui a mente para voltar-se ao seu interior. É o que fazemos. A melhor maneira de compreender isso é praticando."
 
** TEXTO PARA LEITURA
 
 
 
+_+ RITUAL MÁGICO
 
 
@@ GRAIMÓRIO DA BRUXA JADE FÊNIX
 
 

Carta de uma bruxa

Carta de uma bruxa


"Eu sou uma bruxa. Não trabalho para o demônio, não estou interessada
em Satã . Satã foi inventado pelos cristãos . Satanismo é uma forma de
cristianismo . Eu não sou um cristão. 
Eu não vou a igreja aos domingos. Jesus não é meu salvador. Ele foi um
simples homem sagrado e bom que viveu a 2000 anos atrás. 
Eu não temo ir para o inferno porque eu acredito no inferno tanto quanto
acredito no Satã. 
Eu acredito em reencarnação; que voltarei para este mundo ou outro, e
viverei outra vida 
Eu não sou má. Dizer as pessoas que eu sou uma "boa bruxa" ou perguntar
me se sou uma boa bruxa implica que há más bruxas. Há pessoas más no
mundo , e há pessoas que escolhem usar com as forças da natureza no
propósito para fazer mal aos outros; essas pessoas não são bruxas. A lei
principal da bruxa é "Faça o que quiseres sem a ninguém prejudicar" 
Por favor não me pergunte sobre sacrifício de gatos ou profanação
igrejas. Eu amo meus gatos. E eu não vou a igrejas e sinagogas a menos
um amigo de outra religião me convide para uma ocasião especial . E se
tenho que entrar numa igreja, eu não vou sofrer um "ataque divino". E se
um cristão, ou um Judeu, ou um budista vem a um ritual pagão, nossos
deuses não atacarão até morrer. Não é isso algo a se pensar? 
Vestir um pentáculo não é diferente que vestir uma cruz, crucifixo ou
uma estrela de Davi. Se você quer que eu retire o símbolo da minha
religião (e Wicca é uma religião, protegida pela mesma Primeira Emenda dos Direitos como outras religiões.) por que é ofensivo, você precisa fazer com que cada um de cada religião o faça também. Os cinco pontos da estrela simbolizam os cinco elementos: Terra, Ar, Fogo e Água, e o quinto ponto é o Espírito. Circundado pelo Mundo. Como que pode ofender, não dá para imaginar. Uma imagem de um torturado, uma homem agonizando é mais ofensiva, e mesmo assim, milhares de pessoas usam crucifixos todo dia. 
Também, não me pergunte se eu estou num coven com aquele jeito horripilante, meio aquele tom de voz "fascinada". Se eu quero falar sobre meu coven, eu irei educa-lá. Se sou um praticante solitário, eu
não tenho coven para discutir. 
Em qualquer caso, em nossos rituais temos velas, comida, bebida, poesias, dança...sim, há uma faca, mas ela só corta o ar, e não carne de alguém. 
Eu não bebo sangue. Não sou a mesma coisa que vampiro. Eu visto preto porque isso mantém a negatividade fora e porque fica melhor em mim que laranja e bolinhas roxo/púrpura.
Se você quer me perguntar algo relacionado a minha religião, pergunte-me quando a próxima lua cheia vai chegar. Ou melhor, quando a próxima lua azul vai chegar. Ou pergunte o que a lua azul. E Pergunte-me sobre ervas. Cristais. Curas. As vezes me pedem para fazer uma poção do amor. Mas eu não lanço feitiços em outras pessoas e não lançarei um feitiço em você para ficar linda, magra, mais atraente . E eu não vou lançar um feitiço no seu "desejado" para fazer ele te amar . Acredite-me, você não quer isso. Isso é forma de manipulação , mandar em alguém , infringe na sua liberdade. Não é bom para ninguém. E também não vou lançar um feitiço para alguém parar de fazer algo contigo. Magia funciona como uma co-criação. Uma bruxa funciona com energia universal, com os deuses, "inclinando" a máquina de probabilidade para algo. 
Precisa de dinheiro? Não tente enfeitiçar seu chefe a dar um aumento. Simplesmente peça ao Universo que aumente os "fluidos" de abundância e prosperidade em sua direção . Isso não afeta ninguém. 
Última coisa; dar-me um livro sobre a inquisição é como dar um livro sobre o Holocausto a um judeu. Não é engraçado, é rude.
Por favor não tente me deixar envergonhada com o que faço ou o que sou.
Por favor não tente me converter ou me "salvar". Não atire água benta em mim. Não me deixe "santinhos" sobre minha mesa ou pára-brisa. Eu não necessito ser salva. 
Nós somos orgulhosas pelo fato de não precisarmos recrutar pessoas para serem bruxas. Nós simplesmente somos, e todos a nossa volta nos verão com pensamos, como agimos, na nossa paz interior, e só quando uma pessoa diz "como faço para me tornar um bruxa?" nós fazemos ela adentrar conosco. Eu nunca irei deixar uma propaganda da religião com alguém. Eu não tenho uma propaganda, a não ser que considere esta carta como uma. E eu não estou interessada em converte-lo. Eu só peço a você que me compreenda. E se não quiser me compreender, apenas me deixe sozinha. 
Abençoados sejam,
Bruxa Jade Fênix
 
 

Blessed Be

Blessed Be

Abençoada seja a minha mente, para que eu possa sonhar novamente,
Abençoado seja meu coração para que eu possa me curar, harmoniosamente,
Abençoado seja o meu ventre, para que eu gere e dê a luz seguramente,
Abençoado seja o meu estado de espírito, para que mantenha acessa a minha chama eternamente.
 
BRUXA JADE FÊNIX
 
 

Magia e os poderes do ser humano (Eliphas Levi)



Magia e os poderes do ser humano (Eliphas Levi)
Definição e escolas principais
A crença na realidade dos poderes mágicos do ser humano é um fator comum a todas as culturas. Não há povo, tribo ou civilização, desde os primórdios da história até os nossos dias, que não traga o relato de pessoas especiais ou possuidoras de segredos e técnicas que os tornam capazes de operar efeitos surpreendentes ou mesmo aparentemente impossíveis.
A Magia, de um modo geral, nada mais é do que a arte de causar EFEITOS VISÍVEIS a partir de CAUSAS INVISÍVEIS. O Mago, a bruxa ou o pajé são, portanto "colegas" de ofício, já que as leis mágicas pouco diferem entre si, apesar das diferenças culturais.
O uso concentrado e determinado do pensamento, da emoção e da vontade constitui o material básico que permite ao Mago atingir os efeitos que procura. No entanto, para que esses conteúdos interiores tornem-se mais efetivos, são apoiados em sinais físicos, concretos, surgindo assim uma infinidade de símbolos, ritos e métodos específicos.
Devido a seu potencial perturbador da Ordem Social, a Magia na Antigüidade ficava restrita à classe sacerdotal. O acesso aos Arcanos da Natureza era considerado um processo sagrado, sendo minuciosamente regulado. Também é importante observar que, muitas vezes, o acesso à própria escrita era também restrito aos Magos e Sacerdotes, categorias que muitas vezes confundiam-se em uma só.
A Magia apresenta uma série de conceitos básicos, idênticos ou muito semelhantes entre si. Os Magos postulam que o Ser Humano possui uma capacidade inata para o exercício da Magia. Essa capacidade, modernamente, recebeu o nome de função psi, conhecida há milênios e também chamada de manas, ju-ju, od, vril, gri-gri, axé...
"TUDO TEM A VER COM TUDO"
Outro conceito importante é o da unidade de todas as coisas em um outro plano, mais sutil, no qual trabalham os Místicos e os Magos. Esse campo, conhecido por alguns como PLANO ASTRAL, corresponde, em linhas gerais, a um conceito moderno de INCONSCIENTE COLETIVO, embora englobe muitas outras derivações. Outro dado importante, e que também extrapola os limites do inconsciente coletivo, é o de que nesse "mundo" os Magos se encontram, convivem e até duelam.
O QUE É A MAGIA?
Magia, imagem, imaginação: A noção de que todos os seres e coisas da natureza integram um Todo articulado e coerente entre si, nos traz o terceiro conceito essencial para que se compreenda o que é a Magia: A LEI DA ANALOGIA. Esta Lei Mágica nos propõe que tudo no mundo possui um valor simbólico natural, intrínseco.
Assim, por analogia:
PARA OS MAGOS, O SOL NO UNIVERSO...
O CORAÇÃO PARA O HOMEM...
O LEÃO ENTRE OS ANIMAIS...
O OURO ENTRE OS METAIS...
E O DIAMANTE ENTRE AS PEDRAS...
... EXPRESSAM uma energia semelhante, cada um em seu REINO.
Essa concepção deriva da relação entre o Microcosmo (o Ser Humano) e o Macrocosmo, pela qual o Homem representa no plano físico todas as Potências Espirituais. Assim, cada um é um universo único, singular, mas possui de forma potencial todos os poderes do Cosmo e da própria Divindade.
Além dessas, outra lei universalmente reconhecida entre os Magos de todos os tempos é a de que é imprescindível optar por uma das Forças: da LUZ ou das TREVAS. Mesmo nos raros casos em que a dualidade sobrexiste, há sempre uma tendência predominante, persistindo um antagonismo inevitável. Apenas hoje em dia começaram a surgir, pelo influxo de novas concepções filosóficas, escolas mágicas que propõem a unificação das duas Forças, numa visão não - dualista da Existência.
Escolas Principais
Como qualquer outra forma de Arte e principalmente por ser muito antiga, a Magia ramificou-se em uma infinidade de escolas e linhas distintas, de forma inumerável. Modernamente salientam-se algumas pelo seu caráter filosófico singular ou pelo expressivo número de seus adeptos.
Inglesa A Escola Inglesa apresenta três correntes principais de grande importância na História da Magia. A mais antiga é a escola dita enochiana , a partir dos trabalhos do célebre mago John Dee (1527-1608)e de seu discípulo Edward Kelley, que levaram a cabo uma série de operações mágicas que culminaram com a descoberta, através de anjos, de uma poderosa linguagem mística que seria o próprio idioma angélico, ou enochiano. Suas obras e os alentados tratados que legaram continuam sendo objeto de intensa pesquisa e experimentação por parte dos Magos ainda hoje.
Magia Wicca
Outra escola inglesa clássica de grande relevância é a da Magia Wicca, que também apresenta divisões. De modo geral, trabalha com o culto às Forças da Natureza através dos Antigos Deuses pagãos: a Grande Deusa-Mãe e o Grande Deus Chifrudo Cernunnos, que não se confunde com o Diabo, como querem alguns de seus detratores. A Wicca resgata os valores, ritos e instrumentos da antiga magia medieval e mesmo pré-cristã, de marcada influência celta.
Os ciclos lunares, bem como os equinócios e solstícios, desempenham papel fundamental nessa escola. Também são essenciais as datas específicas do culto, relacionadas com o ciclo das Terra e das colheitas.
As antigas sacerdotisas, para burlar a repressão, transformavam os próprios apetrechos domésticos em instrumentos mágicos, como a célebre vassoura, o caldeirão, a colher de pau, a faca, a corda, etc. Hoje em dia é uma das correntes mais atuantes dentro da Magia Moderna.
Crowley
A mais moderna dentre as linhas da escola inglesa é também a mais radical. Deriva diretamente das obras de Aleister Crowley (1875-1947), um caso à parte na História da Magia. Auto-intitulado "A Besta do Apocalipse", devido à sua irredutível orientação anticristã, Crowley integrou e fundou algumas das mais poderosas sociedades secretas de seu tempo, como a Golden Dawn, na Inglaterra, a qual transformou completamente imprimindo a sua marca pessoal; e a O.T.O. , "Ordo Templi Orientis", grupo alemão de magia sexual de grande importância no cenário ocultista da época.
Em suas inúmeras obras, tais como "Magick", "777"e "O Livro da Lei", Crowley propôs uma nova visão da Magia e do papel do Homem no Universo. Apesar de sua intensa crueldade pessoal e de uma trajetória cheia de incidentes sinistros, Crowley deixou um legado cultural fundamental para aqueles que procuram entender como a Magia pôde adentrar o século XX como uma forma ainda válida para compreender o mundo.
França
A chamada escola francesa também lança raízes profundas no tempo. Desde o famoso alquimista Nicholas Flamel (1330-1418) e o legendário Michel de Notredame (1503-1566), até toda uma longa geração de "grimoires" (grimórios), livros quase sempre apócrifos com símbolos, encantamentos e receitas mágicas quase sempre macabras, dificílimas, grotescas ou tudo isso ao mesmo tempo.
Dentre esses sobressaem-se "Le Grimoire de Honoire", atribuído talvez falsamente a um Papa do séc.XIII e "Le Grand Albert", ou "Le Dragon Rouge" e "Le Petit Albert", atribuídos errôneamente a Alberto Magno.
Alta Magia
Também merecem destaque o "Heptameron", de Pietro de Abano e o "Lemegeton", suposta obra do próprio Rei Salomão. Toda essa base histórica lançou as sementes para o florescimento, no séc. XIX, da chamada Alta Magia, a partir dos trabalhos de Papus, Eliphas Levi, Stanilas De Guaita, Josephin Péladan e Saint-Yves D'Alveydre. Integrados entre si por identidades doutrinárias ou por vínculos de mestre e discípulo, esses autores propõem uma visão eticamente orientada, enfatizando a importância do Mago alinhar-se com as Forças da Luz.
O apelo aos anjos católicos, à Jesus e mesmo à Virgem Maria não era descartado. Ainda hoje existem muitos adeptos dessa linha em todo o mundo.
A Grade Chave de Salomão:
O texto essencial de evocar, proteger e prender espíritos de todos os gêneros, creditado a Salomão, o Sábio, mas este livro foi muito alterado de edição para edição, perdendo muito de sua versão original.
O Lemegeton - A Chave Menor de Salomão:
Uma completa descrição judaico-cristã de anjos e demônios, alem de ritos para evoca-los.
Escolas Orientais
Muitas escolas orientais também influenciam o moderno pensamento mágico e constituem uma importante corrente filosófica dentro das Ciências Ocultas. Dentre elas sobressaem-se algumas, principalmente as linhas Tântricas, que utilizam magia, sexo e meditação de forma integrada para atingir as transformações interiores desejadas.
Tantra
Originárias da região da Cachemira, na Índia, as seitas tântricas remontam a tempos imemoriais e propõem uma visão do mundo baseada no culto ao Deus Shiva e às forças femininas da Natureza, principalmente à Shakti, a força sexual feminina que permite ao adepto e sua parceira cavalgar o êxtase e abraçar os mundos!
Divisão
De forma geral divide-se em duas linhas: a da "Mão Esquerda", que trabalha com práticas sexuais concretas e a da "Mão Direita", que utiliza materiais simbólicos como mandalas e mantras para evocar a energia sexual do Cosmo.
O ponto comum entre elas é o trabalho sobre a Kundalini, o poder sexual que jaz mais ou menos adormecido em todo ser humano. As doutrinas Tântricas constituem um importante elemento incorporado pelos Magos modernos.
Nas Antilhas, principalmente no Haiti, originaram o Vodu, marcado por seu potencial mágico extremamente forte e mesmo agressivo. Tribos de outras regiões da África originaram, principalmente no Brasil, a Macumba e suas derivações: a Umbanda e a Quimbanda.
Apesar das diferenças, todos esses cultos são caracterizados por uma atitude de familiaridade com as divindades e de resistência à opressão social que atinge os devotos, quase sempre oriundos das camadas mais desfavorecidas da sociedade. Devido à sua natureza de resistência social e de apoio aos oprimidos, são cultos que preservam intensamente os seus segredos e suas técnicas.



## LEITURA PARA ESTUDOS

Bruxa Jade Fênix